QUEM LÊ VIVE MAIS

"Histórias, dramas, poesia e reflexões sobre a existência. A vida, enfim. Eis o objetivo buscado por qualquer artista que tenha como instrumento de trabalho a palavra, as cores e as formas, o movimento, os sons naturais e suas harmonias. Todas essas expressões podem ser lidas e sentidas pelo ser humano. Afinal, essa possibilidade justifica o ato de criar e de fruir de todas as manifestações artísticas."

BIOGRAFIA

Cláudio Aguia
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nasceu em 1944 no sitio Buriti dos Carreiros, situado no topo da Serra da Ibiapaba, vila de Poranga, Ceará. Aos 10 anos de idade sua família transferiu-se para Fortaleza, onde ele passou a estudar no tradicional Liceu do Ceará. Mais tarde, a partir de 1962, radicado no Recife, matriculou-se no Ginásio Pernambucano. Em 1971, graduou-se pela Faculdade de Direito do Recife.
Então, começou a atuar na imprensa recifense, principalmente como colaborador literário do Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco.
   Em 1982 foi admitido como pesquisador do Ministério de Assuntos Exteriores de Espanha (Madrid), estudando a obra do filósofo José Ortega y Gasset. Mais tarde, conquistou bolsa de estudo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) perante a Universidade de Salamanca, onde, em 1986, defendeu tese doutoral na área de Direito Internacional sobre a imigração espanhola ao Brasil, sob o título: Organización Social yJurídica de los Inmigrantes Españoles en Brasil, alcançando, então, o título de doutor pela mesma universidade.
   Em 1993, ao aposentar-se de cargo público ocupado na Justiça do Trabalho da 6ª. Região, no Recife, exerceu a função de professor convidado da Universidade Federal Rural de Pernambuco, atuando na área de convênio firmado entre aquela instituição de ensino e a Universidade de Sherbrooke-Irecus – Canadá (1990-94).
   Como romancista, dramaturgo, ensaísta e poeta recebeu vários prêmios e distinções, merecendo destaque, em virtude do conjunto de sua obra, o prêmio-homenagem, de caráter internacional, concedido em 1994 pela prestigiosa Cátedra de Poética Fray Luís de León, da Universidade Pontifícia de Salamanca (Espanha), ocasião em que esta entidade lhe outorgou também o Título de Honor pela mesma Universidade.  Em 2009, na Espanha, conquistou o Prêmio Ibero-americano de Narrativa “Miguel de Unamuno” pelo livro El rey de los bandidos, publicado pela Editorial Verbum, de Madrid.
   Fundador de Caliban, uma revista de cultura, na qualidade de editor-responsável publicou 10 (dez) números (1998-2007). Em outubro de 2012, Aguiar recebeu o título de Cidadão de Salamanca (Huésped Distinguido), concedido pela Prefeitura (Ayuntamiento) por decisão unânime da Câmara local, distinção conferida a grandes personalidades da cultura e das letras.
   Em 2015, recebeu o Prêmio Jabuti pelo livro Francisco Julião, uma biografia, publicado pela Editora Civilização Brasileira (Rio de Janeiro).
   É membro de várias entidades culturais e literárias, entre as quais se destacam: Academia Pernambucana de Letras, Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), Academia Carioca de Letras, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e PEN Clube do Brasil, do qual foi seu Presidente de 2011 a 2020. Também presidiu a Fundação Miguel de Cervantes de Apoio à Pesquisa e à Leitura da Biblioteca Nacional.

O AUTOR E A CRÍTICA 

LUIS DA CÂMARA CASCUDO:

"Suplício de Frei Caneca, de Cláudio Aguiar, é êxito de clara inteligência, original e poderosa em todas as realizações do espírito. Uma voz inesquecível."

JOSUÉ MONTELLO:

(Sobre o Oratório dramático Suplício de Frei Caneca)

"Cláudio Aguiar fez o teatro que eu gostaria de ter feito, com a densidade dramática sobre a verdade histórica esplendidamente recriada." 

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JORGE AMADO:
(Sobre o romance Caldeirão)


“Para um velho romancista é sempre enorme alegria descobrir um novo colega de ofício. Sobretudo quando se trata de alguém senhor de indiscutível vocação servida por grande talento. Caldeirão é excelente. Trata de um assunto empolgante com a força e dignidade por ele exigidas. A narrativa é de primeira ordem e os diálogos magníficos. As figuras parecem esculpidas de tão dramáticas, reais e transfiguradas. Ninguém vai mais esquecer o beato José Lourenço”.